Frei Luís de Sousa
2013
Sinopse
Uma família. Duas casas. Um homem desaparecido na guerra.
Madalena de Vilhena (Ana Sampaio) perde o seu marido, Dom João de Portugal, na batalha de Alcácer Quibir. Durante sete anos o procura, incessantemente e sem sucesso. Por isso, e porque o coração ainda bate, Madalena celebra uma nova união com Manuel de Sousa (Cátia Tomé), com quem tem uma filha, Maria (Pedro Penim). Esta, sem nada saber do passado materno, desenvolve um inusitado interesse pelas lendas bélicas de Alcácer Quibir e pela incógnita que é o paradeiro de El-Rei Dom Sebastião. E é seu aio, Telmo (Ivo Silva), eternamente crente no regresso do seu antigo amo, quem fomenta a curiosidade da jovem. Mas poderá o enfermo guerreiro regressar a casa após tanto tempo vaguear à soleira da morte?
Frei Jorge (Rita Morais), confidente de Madalena e irmão de Manuel, é quem comunica a notícia que coage Manuel, com a ajuda do seu companheiro Miranda (Ricardo Teixeira), não só a incendiar a sua própria casa, como também a fugir com a sua família para a antiga casa de Madalena, que foi a de Dom João de Portugal.
É, então, que este, disfarçado de Romeiro, retorna a Portugal, a sua casa e a Madalena, forçando a tragédia a acontecer: como forma de expiação pela sua união adúltera, Madalena e Manuel (agora, Sóror Madalena e Frei Luís de Sousa) ingressam na vida religiosa, e Maria, porque filha ilegítima e bastarda, morre de vergonha.
Mas, e se Dom João de Portugal, qual Dom Sebastião, não regressasse? Deveríamos nós esperá-lo ad eternum, como quem espera por Godot? Deveríamos nós gastar o sentido das palavras por tanto as repetirmos nessa espera? Deveríamos nós transfigurarmo-nos em imagens que são ecos delas próprias, que se perdem e que nos enclausuram num qualquer vazio espácio-temporal? Ou, pelo contrário, deveríamos nós 1. festejar a história, a tragédia e o filme que, terminantemente, se auto-recusam a cumprir, e 2. rejeitar um passado que já nada nos diz?
Trailer
Ficha Técnica
Ideia, adaptação e dramaturgia
SillySeason
Com
Ana Sampaio, Cátia Tomé, Ivo Silva, Pedro Penim, Ricardo Teixeira e Rita Morais
Produção
SillySeason e Kinéma
Montagem
João Leitão
Câmaras, iluminação e captação de som
Kinéma
Maquilhagem
Patrícia Marques
Produtos
Make up for Ever
Guarda-roupa
Os Burgueses
Apoios
Escola Secundária de Camões e Fermentopão
Estreia
Festival Internacional de cinema Queer de Lisboa
2014
Prémio
Melhor curta-metragem portuguesa
Festival Internacional de cinema Queer de Lisboa
2014
Frei Luís de Sousa
2013
Sinopse
Uma família. Duas casas. Um homem desaparecido na guerra.
Madalena de Vilhena (Ana Sampaio) perde o seu marido, Dom João de Portugal, na batalha de Alcácer Quibir. Durante sete anos o procura, incessantemente e sem sucesso. Por isso, e porque o coração ainda bate, Madalena celebra uma nova união com Manuel de Sousa (Cátia Tomé), com quem tem uma filha, Maria (Pedro Penim). Esta, sem nada saber do passado materno, desenvolve um inusitado interesse pelas lendas bélicas de Alcácer Quibir e pela incógnita que é o paradeiro de El-Rei Dom Sebastião. E é seu aio, Telmo (Ivo Silva), eternamente crente no regresso do seu antigo amo, quem fomenta a curiosidade da jovem. Mas poderá o enfermo guerreiro regressar a casa após tanto tempo vaguear à soleira da morte?
Frei Jorge (Rita Morais), confidente de Madalena e irmão de Manuel, é quem comunica a notícia que coage Manuel, com a ajuda do seu companheiro Miranda (Ricardo Teixeira), não só a incendiar a sua própria casa, como também a fugir com a sua família para a antiga casa de Madalena, que foi a de Dom João de Portugal.
É, então, que este, disfarçado de Romeiro, retorna a Portugal, a sua casa e a Madalena, forçando a tragédia a acontecer: como forma de expiação pela sua união adúltera, Madalena e Manuel (agora, Sóror Madalena e Frei Luís de Sousa) ingressam na vida religiosa, e Maria, porque filha ilegítima e bastarda, morre de vergonha.
Mas, e se Dom João de Portugal, qual Dom Sebastião, não regressasse? Deveríamos nós esperá-lo ad eternum, como quem espera por Godot? Deveríamos nós gastar o sentido das palavras por tanto as repetirmos nessa espera? Deveríamos nós transfigurarmo-nos em imagens que são ecos delas próprias, que se perdem e que nos enclausuram num qualquer vazio espácio-temporal? Ou, pelo contrário, deveríamos nós 1. festejar a história, a tragédia e o filme que, terminantemente, se auto-recusam a cumprir, e 2. rejeitar um passado que já nada nos diz?
Trailer
Ficha Técnica
Ideia, adaptação e dramaturgia
SillySeason
Com
Ana Sampaio, Cátia Tomé, Ivo Silva, Pedro Penim, Ricardo Teixeira e Rita Morais
Produção
SillySeason e Kinéma
Montagem
João Leitão
Câmaras, iluminação e captação de som
Kinéma
Maquilhagem
Patrícia Marques
Produtos
Make up for Ever
Guarda-roupa
Os Burgueses
Apoios
Escola Secundária de Camões e Fermentopão
Estreia
Festival Internacional de cinema Queer de Lisboa
2014
Prémio
Melhor curta-metragem portuguesa
Festival Internacional de cinema Queer de Lisboa
2014
Press