Antígona
2015
Sinopse
A instalação Antígona, do colectivo SillySeason, recupera a narrativa trágica da obra homónima de Sófocles (442 a.C.), onde Antígona dá sepultura ao seu irmão Polinices, contrariando as ordens expressas pelo rei Creonte, que, ao sabê-lo, ordena que aquela seja enterrada viva. É, então, travado um duelo: Antígona versus Creonte, lei divina versus lei estatal, convicção humana versus imparcialidade do dever. O diálogo entre estas duas posições antagónicas – materializadas em duas versões fílmicas da mesma obra – revela-se impossível, já que, juntas, se anulam.
Assim, mediante a personificação da figura de Polinices – que, embora morto, é o responsável pelo despoletar do conflito narrativo –, o colectivo SillySeason – que aguarda que lhe dêem sepultura ou que o deixem ao abandono – propõe ao espectador, cuja liberdade para entrar e sair do espaço expositivo é total, uma tomada de posição: a de Antígona, a de Creonte ou uma outra qualquer. Tal proposta é feita através de um trabalho de apropriação de pinturas icónicas – retratos que ensaiam a morte humana, nomeadamente a de indivíduos que abdicaram das suas vidas em prol de ideais políticos, religiosos ou artísticos –, onde se encenam e se deformam as ideias de espera e de morte, como se de um acto de resistência se tratasse.
Trailer
Ficha Técnica
Criação, realização e interpretação
SillySeason
Artista convidada
Paula Sá Nogueira
Produção
João Romãozinho & SillySeason
Assistência de imagem e de montagem
João Miranda
Assistência de som
Pedro Rocha
Assistência de pós-produção
Miguel Leitão
Apoios
BREGAS studio, Pixel Bunker e Queer Lisboa
Estreia
Cinema São Jorge (Lisboa)
23 Setembro 2015
Reposição
Cinema Nimas (Lisboa)
12 Dezembro 2015
Festival Caminhos do Cinema Português (Coimbra)
24 Novembro 2018
Antígona
2015
Sinopse
A instalação Antígona, do colectivo SillySeason, recupera a narrativa trágica da obra homónima de Sófocles (442 a.C.), onde Antígona dá sepultura ao seu irmão Polinices, contrariando as ordens expressas pelo rei Creonte, que, ao sabê-lo, ordena que aquela seja enterrada viva. É, então, travado um duelo: Antígona versus Creonte, lei divina versus lei estatal, convicção humana versus imparcialidade do dever. O diálogo entre estas duas posições antagónicas – materializadas em duas versões fílmicas da mesma obra – revela-se impossível, já que, juntas, se anulam.
Assim, mediante a personificação da figura de Polinices – que, embora morto, é o responsável pelo despoletar do conflito narrativo –, o colectivo SillySeason – que aguarda que lhe dêem sepultura ou que o deixem ao abandono – propõe ao espectador, cuja liberdade para entrar e sair do espaço expositivo é total, uma tomada de posição: a de Antígona, a de Creonte ou uma outra qualquer. Tal proposta é feita através de um trabalho de apropriação de pinturas icónicas – retratos que ensaiam a morte humana, nomeadamente a de indivíduos que abdicaram das suas vidas em prol de ideais políticos, religiosos ou artísticos –, onde se encenam e se deformam as ideias de espera e de morte, como se de um acto de resistência se tratasse.
Trailer
Ficha Técnica
Criação, realização e interpretação
SillySeason
Artista convidada
Paula Sá Nogueira
Produção
João Romãozinho & SillySeason
Assistência de imagem e de montagem
João Miranda
Assistência de som
Pedro Rocha
Assistência de pós-produção
Miguel Leitão
Apoios
BREGAS studio, Pixel Bunker e Queer Lisboa
Estreia
Cinema São Jorge (Lisboa)
23 Setembro 2015
Reposição
Cinema Nimas (Lisboa)
12 Dezembro 2015
Festival Caminhos do Cinema Português (Coimbra)
24 Novembro 2018
Press